PINTURA A ÓLEO SOBRE TELA

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¡ A FONTE DE INSPIRAÇÃO !




Por mais que eu me sequestre...Aquela fonte me retoma !
Desenhasse na minha lembrança, seus contornos imprecisos ...
Fonte límpida, rio claro... atravessando minha alma sem escoriação !
Evocação inscrita, poesia, acordes de música...
Onde surgem os palustres afogados, lugares destroçados, sonhos inacabados !
O rio que a fonte deu origem são águas que banham meu coração !

A fonte vem da minha infância, e principia com águas de pouco caso,
e vai ganhando lenda e autoridade a cada braça percorrida !
Outros rios se vêm juntar formando vasto caudal,
e tornam-se pertença da humanidade
como peças de criação, dote de sagrada bênção ...

Que se juntam aos cantos das sereias, dos mares revoltos,
das cascatas, das aves, dos ventos ruidosos ou das suaves brisas ...
E pairam no ar em sinfonia terrestre de harmonia !
Que o diga a mais grita voz... Que tudo que minha alma sente
foi água bebida em pura nascente, que era pertença de todos nós.


Poema de, Rogéria Gillemans. 
¡ Registado no Ministério da cultura - Inspecção Geral das Actividades Culturais, I.G.A.C. – Processo N°3089/2009 !